terça-feira, 25 de julho de 2017

Adobe anuncia fim do Flash Player em 2020


Adobe anunciou, finalmente, os planos de pôr um fim no seu polêmico plugin de mídia para navegadores de Internet Adobe Flash Player. Em comunicado oficial, no blog da Adobe, a companhia informa que vai parar de atualizar e distribuir o Adobe Flash Player até o final de 2020 e que vai incentivar os criadores de conteúdo a migrar qualquer recurso de animação, vídeo ou game atualmente em Flash para outros formatos.
Em colaboração com vários dos nossos parceiros de tecnologia — incluindo a Apple, Facebook, Google, Microsoft e Mozilla — a Adobe está planejando o fim de vida do Flash. Especificamente, vamos parar de atualizar e distribuir o Flash Player até o final de 2020", informa em comunicado. A Adobe incentiva os criadores a migrar todo o conteúdo do Flash para HTML5, WebGL e formatos WebAssembly.
Segundo o texto, compartilhado nesta terça-feira (25), a empresa reconhece que, ao longo do tempo, a web evoluiu. Novos formatos foram adotados e dispensam o uso de plugins como o Flash em navegadores para assistir vídeos ou jogar games.

"Continuamos comprometidos com o suporte ao Flash até 2020, para que clientes e parceiros coloquem em prática seus planos de migração. Adobe vai continuar a apoiar o Flash nos sistemas operacionais e navegadores mais importantes", disse.

O suporte planejado para os próximos três anos inclui a emissão de patches de segurança regularmente e compatibilidade do Flash com updates dos navegadores e do sistema operacional das máquinas, mantendo e adicionando recursos conforme necessário. "Continuamos totalmente empenhados em trabalhar com parceiros, incluindo Apple, Facebook, Google, Microsoft e Mozilla para manter a segurança e compatibilidade de conteúdo", completa o informe.


Gigantes comentam fim do Flash em 2020

Apple, Facebook, Google, Microsoft e Mozilla fizeram seus próprios anúncios e comentários sobre o fim planejado do suporte ao Adobe Flash Player em 2020.

Apple dispensou Flash em 2010

A Apple disse que está trabalhando com a Adobe, seus parceiros da indústria e também com os desenvolvedores para completar a transição. A empresa lembrou, porém, que usuários Apple tem experimentado a web, por um longo tempo, sem o suporte ao plugin. A Apple disse ainda que seus produtos de mobilidade com iOS — como iPhone, iPad e iPod touch — nunca suportaram o Adobe Flash Player.

Já no macOS, a transição do Flash começou mais cedo, em 2010, quando o software já não vinha mais pré-instalado. Hoje, se os usuários instalarem o Flash no MacBook, o plugin permanece desativado por padrão. O Safari, browser do macOS, requer aprovação em cada site antes de executar o plugin online.

Na ocasião, o fundador da Apple, Steve Jobs, publicou um documento chamado “Toughts on Flash” (Pensamentos sobre o Flash, em português), em que falava sobre a relação saudável entre as duas companhias, mas que questões como código fechado e, principalmente, segurança, tornavam o uso do plugin em seus produtos um risco potencial para os usuários Apple. “A Symantec destacou que o Flash possui um dos piores recordes de segurança em 2009. Nós também sabemos que o Flash é a razão número um para crash nos Macs”, criticou.

Facebook vai migrar jogos para outros formatos

O Facebook informou que também segue trabalhando com Adobe, Apple, Google, Microsoft, Mozilla, e Unity para pavimentar um caminho de migração para os desenvolvedores que ainda usam o Flash em seus jogos. "A notícia de hoje marca a evolução contínua da web e dos jogos para desktop, e estamos empenhados em trabalhar com desenvolvedores para preservar suas experiências de jogo no Facebook", informou Jakub Pudełek, engenheiro de software da rede social.

Google revela dados e cita segurança

O Google iniciou sua declaração ressaltando a importância do plugin que, por 20 anos, ajudou a moldar a maneira de jogar, assistir vídeo e executar aplicações na web. "Mas, ao longo dos últimos anos, o Flash tornou-se menos comum. Há três anos, 80% dos usuários de Chrome para computador visitam um site com o Flash Player por dia. Hoje, a taxa de uso é de apenas 17% e continua a cair", informa.

A tendência revelada pelo Google mostra que os sites estão migrando para outras tecnologias mais rápidas e mais eficientes no consumo de energia do que o Flash. "Elas [as novas tecnologias] são mais seguras para que você possa comprar, acessar serviços bancários, ou fazer a leitura de documentos sensíveis", diz o gerente de produto do Google Chrome, Anthony Laforge. O executivo destaca que os novos padrões são mais atraentes e funcionam bem no desktop e no celular.

Microsoft quer uma web sem plugins

Para a Microsoft, o HTML5, implementado em todos os navegadores modernos, fornece os recursos com melhor desempenho, preservando a vida útil da bateria e maior segurança. "Estamos ansiosos para continuar a trabalhar com a Adobe e os nossos parceiros da indústria no enriquecimento da web aberta, sem a necessidade de usar plug-ins", informa o líder da Microsoft para o Microsoft Edge, John Hazen. O navegador do Windows também vai abandonar de vez o Flash.

Mozilla elogia anúncio com anos de atencedência

A Mozilla elogiou o anúncio, ao citar que a Adobe está gerindo a transição cuidadosamente, anunciando o fim do suporte ao Flash com anos de antecedência, e proporcionando opções aos criadores de conteúdo. A Mozilla também atualizou o seu roteiro para usuários do Flash no Firefox. "Os usuários do Firefox ainda terão a oportunidade de permitir que o Flash funcione em sites específicos que o exigem", informa a desenvolvedora do browser em comunicado.

Navegadores e o Adobe Flash Player

O Google Chrome vai continuar com a eliminação gradual. Primeiro, pedindo permissão para executar o Flash e, depois, desativando por padrão. Até o fim de 2020, o browser também vai remover completamente suporte ao Flash Player. Quem visitar um site que usa Flash atualmente ainda verá o conteúdo. Caso a página migre para outros padrões, o usuário não deve notar muita diferença — exceto que, no Chrome, não verá mais as instruções para executar o Flash manualmente. Se o site continua a usar Flash, só vai funcionar até o final de 2020.

Para o Firefox, os planos são semelhantes. A Mozilla promete, sem suporte ao Flash, um navegador "mais rápido que nunca" e mais leve. "A partir do próximo mês, internautas poderão escolher quais sites serão capazes de rodar o plugin do Flash no seu computador. O Flash será desativado por padrão para a maioria dos usuários em 2019, e somente os usuários executando a versão Firefox Extended Support Release (ESR) serão capazes de continuar usando o Flash até o final de 2020", disse o engenheiro líder do Mozilla Firefox, Benjamin Smedberg.
Gradualmente, a Microsoft também vai eliminar o Flash dos seus dois produtos: Internet Explorer e Microsoft Edge. Para os criadores de conteúdo, a empresa divulgou um cronograma de "desapego do Flash Player" com fases em 2018 e 2019.

Via Adobe, Apple, Facebook, Google, Microsoft e Mozilla

posted from Bloggeroid




Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.
 
Copyright © 2013 Canal do Kleber - Traduzido Por: Templates
Design by CanaldoKleber | BTT