terça-feira, 17 de maio de 2016

Marcha LGBT pede fim da homofobia e criação de lei no Acre


O Dia Internacional de Combate à Homofobia, celebrado nesta terça-feira, foi marcado por uma marcha no Centro de Rio Branco para conscientizar e pedir o fim da homofobia, não só no Acre, como em todo o país. Com uma bandeira com as cores do arco-íris e uma de luto, o grupo caminhou até a Assembleia Legislativa do Acre, onde pediu que uma lei estadual seja criada para designar o dia 17 de maio para uma data de debates sobre a homofobia e outras questões de gênero.O Departamento de Trânsito do Acre estima a participação de 200 pessoas, já a organização contabilizou 150.
A marcha faz parte da 1° Semana de Combate à LGBTfobia, que começou nesta segunda-feira (16) e vai até a sexta (20), na Universidade Federal do Acre, que tem como tema "Tire seu preconceito do armário e venha colorir a Ufac".O presidente da Associação de Homossexuais do Acre (Ahac), informou que o movimento está de luto devido a três mortes em um mês que, segundo ele, foram motivadas por crimes de homofobia. 
Para o presidente da associação LGBT, os crimes homofóbicos precisam ser extirpados da sociedade. Além disso, ele reclama que muitas vezes crimes dessa natureza são indiciados em outras categorias. "Essa marcha tem o objetivo de fazer com que mais pessoas aceitem os homossexuais porque as pessoas de bem e até as que se dizem religiosas não podem compactuar com esse tipo de violência. Também estamos de luto porque são três mortes em menos de um mês", destacou.
O presidente da Ahac disse ainda que os crimes bárbaros são motivados pela intolerância e discursos de ódio de alguns segmentos que ele denomina de 'mais conservadores'. "Não podemos admitir mortes tão bárbaras e que pessoas sejam agredidas porque são homossexuais", enfatizou. 



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