O navegador Chrome, do Google, deixará de suportar sites que ainda usam o Flash a partir do quarto trimestre deste ano. A medida visa melhorar o desempenho do browser, poupando esforços com a reprodução da tecnologia da Adobe Systems - conhecida em animações e conteúdos multimídia -, que considerada tecnicamente defasada pelo mercado.
A ideia é priorizar o uso do HTML 5, incentivando desenvolvedores a adotarem a linguagem. Na prática, a programação já é uma realidade para boa parte dos sites, restando apenas os mais antigos, ou que não são reformulados há muito tempo. A partir de agora, os usuários que quiserem acessar materiais que exigem a instalação do Flash Player deverão ajustar as configurações do browser manualmente. A cada vez que o internauta acessar um site que necessita da tecnologia, um alerta irá aparecer no topo da página.
O browser vai permitir o acesso e salva a configuração para o domínio para as visitas seguintes. O Google irá adotar uma "lista branca", com 10 principais sites que ainda usam o Flash, entre eles os YouTube, Facebook, Amazon e Yahoo. A seleção será revista anualmente, para reduzir as exceções.
O Google não reproduz anúncios em Flash no Chrome desde 2015. Com a baixa aderência da tecnologia, a própria Adobe encerrou o uso do editor Flash Professional e passou a recomendar os trabalho no Animate, seu substituto.
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